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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Vácuo (profunda desilusão)


Não sinto a desilusão
Não sinto a raiva
Não sinto a tristeza
Não sinto nada
Não respiro
É tudo vácuo
Vácuo
Vácuo cobrindo a minha mente
No abismo no qual caí
Para não mais me levantar
Oh, não sinto o medo
Não sinto o ódio
Não sinto a solidão.
Vácuo
Tudo apenas váquo
Nem morte nem vida
Ausencia.
Apatia.
Inercia de viver
Inercia de morrer.
Inercia de acordar.
Se acordar irei morrer.
Se morrer aí viverei.
Se viver abandonarei o vácuo
Aí sentirei a solidão
O ódio lacerará a minha carne
O medo paralizará a minha vontade
De sair deste abismo
De abandonar este maldito vácuo!
A respiração é dolorosa
Tortura para a minha sanidade
A tristeza tomará conta de mim
A raiva cegarme-á os sentidos
E a desilusão virá ao de cima
Profunda desilusão...
Impensavel paranoia que me destrói.

...

Mas só espero que esteja tudo bem contigo...
.
.
.
Ao som do album "God Hate Us All" de Slayer e no fundo do meu próprio abismo
11-o6-08

Sonho (festa sangrenta)



Eu tive um sonho
Um belo sonho
Era noite, era escuro
Chovia sangue
- O meu sangue
Seres rastejantes festejavam na carne
- Carne podre do meu corpo
Entranhas espalhadas pelo chão
- Entranhas negras de mim próprio
Rasguem ó criaturas mórbidas!
Continuem vossa bela dança sangrenta
Rasguem, mordam, esmaguem
Esfolem este nojo semi-vivo
Este odioso cadáver empalado!
Cortem ó senhores do podre
Desmembrem, triturem e cuspam!
É isso mesmo que eu quero!
Quero o Gore na minha carne!
Quero o podre no meu sangue!
Torturantes últimos momentos
Meu doce êxtase escarlate
Aliviando a minha alma
Oh, como era belo o meu sonho
Vultos observando minha agonia
Rejubilavam com o meu fim
Mais belo o mundo ficou sem mim!


Á 3h30 da manhã de 11 Junho de 2008 ao som do album "Apocalyptic Feasting" dos Brain Brill e á sombra do ódio a mim próprio

domingo, 8 de junho de 2008

Ó Morte como És bela


I'm alone in this world
And alone should I be.
Why should I be alone
For eternity alone be?



Ó Morte como És bela
Como seria bom deitar-me no Teu abraço
Esquecer este mundo de loucos
Esta patética semi-existencia...
Porque continuo eu a lutar
Com forças que não tenho
Agarrado a falsas esperanças
A sonhos impossiveis?
Só na Morte
Melhor que Só na vida
Se é que vida a isto se pode chamar
Patética semi-existencia...
Aqui não pertenço
Aqui ninguem me quer
Querer-me-ias Tu, Ó Morte
Amar-me-ia Tu, Ó Bela Noite
Quando mais ninguem o faria?
Recolher-me-ias no Teu eterno descanço
O Teu frio acolhimento aquecendo minha alma
Libertando-a de todo este sofrimento
Se é que sofrimento a isto se pode chamar
Esta patética semi-existencia...
Ó Morte, aproxima-Te
Deixa-me sussurrar-Te ao ouvido
Esvaziar a minha alma
Tu que me queres
Só tu que me amas
O Teu Amor que eu desejo
Não posso agora aceitar
Maldita vida que nos mata
Mas que não nos liberta
Maldita teia onde estamos presos
E que a quem só como cobardes podemos fugir
Não, Ó Bela , não amarás mais um cobarde!
Daquela que me mata não fugirei
Aquela que me corrói enfrentarei
Até que após o suor se ter esgotado
Até quando meus musculos não responderem
Quando minha assassina me respeitar
Poderei dignamente aceitar Teu Amor
E render-me a Ti Ó Bela Noite
Eterno Abraço que eu tanto anseio
Libertando-me de tudo o que não faz sentido
Desta patética semi-existencia!




Ao som de “Death, Come near me” dos eternos Draconian
08-06- 2008

Blooded Rose


They say that love is like a rose...
So...?
Why can I only find the spikes,
While there's no sign of the flowers?
...

Durante a aula de estatistica do dia 29/04/2008
Ao som de uma cena qualquer...

Palavras nunca ditas





Palavras Nunca Ditas
Palavras que nunca te disse
E que não sei se te direi
Palavras de latente felicidade
Mas que me fazem sofrer
Palavras
Nas quais despejo a minha alma.
Palavras sem nome
Palavras simples mas belas
Palavras inesquecíveis
Condenadas pelo silêncio.




Ao som do album “Come Heavy Sleep” de Die Verbannten Kinder Evas
21-04- 2008

Silencio




Silêncio que me mata.
Porque temos que sofrer na dúvida?
Dúvida por mais absurda que pareça.
Será possível?
Será possível
Que a duvida se desvaneça
E deixe algo mais que sombras e lágrimas?
Não acredito.
Mas quero acreditar
É o acreditar que me consola a alma
Valerá a pena acreditar?
Silêncio.
Silêncio frio, sepulcral e cruel.
Beijo vampírico de desespero.
...



Ao som do album “Come Heavy Sleep” de Die Verbannten Kinder Evas
21-04- 2008